terça-feira, 17 de julho de 2018

Lançamento do livro "A Transfiguração da Fome" de Sara F. Costa


Lançamento do livro "A Transfiguração da Fome" de Sara F. Costa

Editora Labirinto
Data: 28 de julho, 17h
Espaço Menina e Moça Livraria Bar, Lisboa



Lançamento do livro "A Transfiguração da Fome" de Sara F. Costa que mereceu uma Menção Honrosa no Prémio de Poesia Soledade Summavielle (2ª edição) e será editado pela Editora Labirinto.

"A Transfiguração da Fome" insere-se na Coleção "Contramaré" da Editora Labirinto e tem uma nota introdutória de Jose Luis Peixoto.

O evento contará com a presença de Victor Oliveira Mateus, coordenador da coleção, juntamente com Daniel Gonçalves e o editor João Artur Pinto.

A apresentação do livro será levada a cabo por Fernando Sales Lopes e António Graça de Abreu.

Leitura de poesia por Lígia Reyes e Gisela Casimiro.




Sara F. Costa (1987) nasceu em Oliveira de Azeméis. É licenciada em Estudos Orientais e Mestre em Estudos Interculturais: Português/Chinês pela Universidade do Minho em parceria com a Universidade de Línguas Estrangeiras de Tianjin, China. Tem recebido vários Prémios Literários nacionais na área da poesia. Participou no Festival Internacional de Poesia e Literatura de Istambul 2017 e em 2018 fez parte da organização do Festival Literário de Macau e do Festival Internacional de Literatura entre a China e a União Europeia em Shanghai e Suzhou, China.

Tem publicadas as obras poéticas:
– A Melancolia das Mãos e Outros Rasgos (Pé de Página editores, 2003);
– Uma Devastação Inteligente (Prémio João da Silva Correia, Atelier Editorial, 2008);
– O Sono Extenso (Prémio João da Silva Correia, Âncora Editora, 2012);
– O Movimento Impróprio do Mundo (Prémio João da Silva Correia, Âncora Editora, 2016)
– A Transfiguração da Fome (Editora Labirinto, 2018)



Poema em "A Transfiguração da Fome"

Império ao meio

sento-me no limite desta cidade
a observar os quilómetros percorridos entre existências.
em hora de ponta nenhum coração está vago.
queria traduzir-te o sorriso
e fumar os prédios,
bebe-los com a agonia.
dizem que sem medo há sempre destino
mas eu escrevi-te do fundo do tempo,
já não existias.
este é o império que se partiu ao meio
nas nossas mãos.

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