城市稻草人
一个梦境的周围
散落花瓣十六枚
手指一碰它就没
两棵榕树的范围
那游戏叫做“喂喂”
天都黑了不会累
我爱清晨黄昏
也爱秋天的枯萎
化作一片黄昏
在城市眺望田野的稻草人
就算张嘴也喊不出多美
全在心里指不出你是谁
也许帽檐遮住一些方位
眼底世界只有四十五度
就算张嘴也喊不出多美
所有言语表达多会作废
爱情早在回味里面变味
不要惊扰那梦你继续睡
...안녕히 가세요!
Enquanto "As Bandeiras dos Nossos Pais" partia da icónica imagem em que cinco "marines" erguem a bandeira dos EUA no Monte Suribachi, "As Cartas de Iwo Jima" mergulha no lado dos soldados japoneses. Contudo, o conceito do filme não se reduz à mera descrição da "outra parte", mas antes a um diálogo perspectivado. Sem dúvida um dos filmes de 2007.
Décadas depois da batalha, são desenterradas no local várias centenas de cartas que revelam facetas desconhecidas dos soldados que aí perderam a vida. Os japoneses estavam cientes que dificilmente sobreviveriam à batalha. Entre eles estavam Saigo, um padeiro que só queria conhecer a filha recém-nascida; um campeão Olímpico de hipismo conhecido em todo o mundo; um jovem ex-agente da Polícia Militar a quem a guerra ainda não roubou os ideais; e o tenente Ito, um militar que preferiria o suicídio à rendição.
A liderá-los, o general Tadamichi Kuribayashi (Ken Watanabe) - as suas viagens pela América revelaram-lhe o quão vã é a guerra, mas também lhe deram a visão estratégica necessária para enfrentar a armada americana. Com poucos meios e poucos soldados, mas uma vontade indómita de vencer, o general tira partido das particularidades da ilha e consegue transformar aquilo que se previa como uma derrota rápida num combate heróico. Em Iwo Jima morreram quase sete mil soldados americanos e mais de 20 mil japoneses. Eastwood deixa-nos esta homenagem repartida em duas sagas de guerra que se reencontram numa só.